(Vou deixar de me importar!)
Fácil de se dizer, difícil de fazer acontecer.

Ando com a cabeça a mil, tenho vontade de dizer tudo e mais alguma coisa, mas quando vou expressar-me, sinto-me muda, não sai nada, não consigo. Sinto que que tenho uma barreira entre o dizer e o pensar. Refugio-me na escrita, pois é uma das poucas formas que eu tenho de ditar os meus pensamentos.
Quero tanto como ao mesmo tempo não quero nada. Não gosto de indefinições, não gosto de meios-termos, no entanto, estou metida num. Expor-me torna-se complicado quando não somos compreendidos, ou se somos, mostram precisamente o contrário. Uma pessoa finge que não se importa quando a vontade é de explodir…

Alívio é saber que, independentemente do futuro e das escolhas feitas por “terceiros”, eu sei que vou ser sempre superior a qualquer obstáculo, sempre. E mais, realmente descobri quem são os meus verdadeiros amigos, num momento de desanimo e, olhando em meu redor, estava a receber apoio, abraços, beijos e palavras de aconchego e de apoio. Agora sim sei que se for derrubada não serei obrigada a levantar-me sozinha!